- Toda Luz Que Não Podemos Ver – Anthony Doerr (Resenha)
- Sinopse:
“Toda luz que não podemos ver”, nos conta a história de Marie-Laure e Werner, duas crianças vivendo em lados totalmente diferentes durante a Segunda Guerra Mundial. Nossa garotinha é cega desde os seis anos de idade e vive em Paris com seu pai, que trabalha no Museu de História Natural, responsável por cuidar de milhares de chaves do local. Nosso garotinho é órfão e vive em uma pequena cidade na Alemanha em um orfanato e tem uma irmã chamada Jutta que vive com ele também.
O pai de Marie-Laure, tomado pelo medo em pensar no futuro, construiu uma maquete do bairro onde vivem, para que sua filha pudesse memorizar os caminhos caso tenha que percorre-los sozinha.
Werner é encantado por rádios, desde quando encontrou um em um lixo ficou encantado pelo objeto. De tanto desmontar, abrir e revirar aquele pequeno rádio, logo Werner estava consertando os rádios de toda a sua vizinhança, onde acabou se tornando especialista em rádios, sem mesmo ter nenhum estudo sobre isso.
Por ter se tornado um grande especialista em consertar rádios, graças a esse “talento” que adquiriu por ser um garoto curioso e esperto, Werner acabou conseguindo uma vaga em uma escola nazista onde quando completou seus 14 anos de idade, foi embora deixando sua irmã para trás. Com o tempo, o garoto foi ganhando atenção dos comandantes mais autoritários e famosos do meio nazista, logo recebeu uma importante missão: descobrir as fontes das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos aliados.
Lá em Paris, durante a ocupação nazista, Marie e seu pai fugiram e chegam a Saint-Malo, onde mora seu tio avô Ettienne, um senhor solitário e extremamente reservado, que vive em uma enorme mansão somente com sua empregada, de onde não sai a muito tempo.
O que achei legal do livro é que ele é escrito em capítulos super curtos, o que para mim é ótimo, porque fico naquela: “Só mais um capitulo” e assim lia quatro capítulos de uma vez. O livro todo vai alterante entre as visões de diferentes personagens, algumas cenas são descritas através do ponto de vista de Marie, que é cega e isso achei fascinante como o autor conseguiu descrever os ambientes tão realistas que você conseguiu se enxergar ali com a personagem. Vale destacar também que a história é rica em detalhes, em nenhum momento achei o livro cansativo, mas para aqueles que não estão acostumados com livros extremamente detalhistas, onde coloca sua mente para funcionar, pode achar meio cansativo, mas nada que vai fazer o leitor deixar de ler.
Tocar alguma coisa de verdade, ela está aprendendo – seja a casca do tronco de um plátano nos jardins; ou um besouro preso em um alfinete no Departamento de Entomologia; ou o interior primorosamente lustroso de uma concha de vieira no laboratório do dr. Geffard –, significa amá-la.
A história carrega uma carga emocional muito grande, o autor consegue transmitir através de suas palavras o amor que o Pai de Marie carrega por sua filha, em cada momento de cuidado e dedicação. A relação entre Werner e sua irmã Jutta também é muito emocionante, me tocou profundamente em certos momentos que meus olhos se encheram de lágrimas. O autor conseguiu colocar muitos sentimentos em um livro só, relacionados a amor, amizades, família etc.
Bem… a história é muito bonita e recomendo muito! Gosto de história da Segunda Guerra Mundial.
O pai de Marie-Laure, tomado pelo medo em pensar no futuro, construiu uma maquete do bairro onde vivem, para que sua filha pudesse memorizar os caminhos caso tenha que percorre-los sozinha.
Werner é encantado por rádios, desde quando encontrou um em um lixo ficou encantado pelo objeto. De tanto desmontar, abrir e revirar aquele pequeno rádio, logo Werner estava consertando os rádios de toda a sua vizinhança, onde acabou se tornando especialista em rádios, sem mesmo ter nenhum estudo sobre isso.
Por ter se tornado um grande especialista em consertar rádios, graças a esse “talento” que adquiriu por ser um garoto curioso e esperto, Werner acabou conseguindo uma vaga em uma escola nazista onde quando completou seus 14 anos de idade, foi embora deixando sua irmã para trás. Com o tempo, o garoto foi ganhando atenção dos comandantes mais autoritários e famosos do meio nazista, logo recebeu uma importante missão: descobrir as fontes das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos aliados.
Lá em Paris, durante a ocupação nazista, Marie e seu pai fugiram e chegam a Saint-Malo, onde mora seu tio avô Ettienne, um senhor solitário e extremamente reservado, que vive em uma enorme mansão somente com sua empregada, de onde não sai a muito tempo.
O que achei legal do livro é que ele é escrito em capítulos super curtos, o que para mim é ótimo, porque fico naquela: “Só mais um capitulo” e assim lia quatro capítulos de uma vez. O livro todo vai alterante entre as visões de diferentes personagens, algumas cenas são descritas através do ponto de vista de Marie, que é cega e isso achei fascinante como o autor conseguiu descrever os ambientes tão realistas que você conseguiu se enxergar ali com a personagem. Vale destacar também que a história é rica em detalhes, em nenhum momento achei o livro cansativo, mas para aqueles que não estão acostumados com livros extremamente detalhistas, onde coloca sua mente para funcionar, pode achar meio cansativo, mas nada que vai fazer o leitor deixar de ler.
Tocar alguma coisa de verdade, ela está aprendendo – seja a casca do tronco de um plátano nos jardins; ou um besouro preso em um alfinete no Departamento de Entomologia; ou o interior primorosamente lustroso de uma concha de vieira no laboratório do dr. Geffard –, significa amá-la.
A história carrega uma carga emocional muito grande, o autor consegue transmitir através de suas palavras o amor que o Pai de Marie carrega por sua filha, em cada momento de cuidado e dedicação. A relação entre Werner e sua irmã Jutta também é muito emocionante, me tocou profundamente em certos momentos que meus olhos se encheram de lágrimas. O autor conseguiu colocar muitos sentimentos em um livro só, relacionados a amor, amizades, família etc.
Bem… a história é muito bonita e recomendo muito! Gosto de história da Segunda Guerra Mundial.
- Toda Luz Que Nao Podemos Ver - Anthony Doerr
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