- Pregação sobre a preguiça no sermão da montanha:
"Contemplai o crescimento dos lírios dos campos, eles não trabalham nem fiam e, todavia, digo-vos, Salomão, em toda a sua glória, não se vestiu com maior brilho"
“Uma estranha loucura está possuindo as classes operárias das nações em que reina a civilização capitalista. Essa loucura arrasta na sua esteira misérias individuais e sociais que, há séculos, estão torturando a triste humanidade. Essa loucura é o amor ao trabalho, a paixão furiosa pelo trabalho, levada ao esgotamento das forças vitais do indivíduo e se sua prole.” Esta obra é um manifesto de celebração ao ócio. Publicado em 1855, O direito à preguiça – esse texto irreverente e polêmico – enaltece as virtudes do pecado capital e denuncia a degradação física e intelectual causada pelo trabalho.
A miséria crescente do proletariado pós-Revolução Industrial deu combustível às críticas de Lafargue. Segundo o autor, princípios teológicos e positivistas foram apropriados pelo capital emergente para convencer as massas sobre a justiça de se trabalhar mais e melhor sem a contrapartida de um salário maior.
Mas até mesmo o deus cristão virtual foi descansar eternamente no sétimo dia, alerta "O direito à preguiça".
Esta obra é um retrato pitoresco de um momento delicado do capitalismo: a emergência das teorias críticas ao sistema diante de sua aparente incapacidade de responder aos novos problemas sociais que surgiam no alvorecer do século XX.
http://livraria.folha.com.br/livros/sociologia/direito-pregui-paul-lafargue-1338702.html?tracking_number=734
- Para os que têm preguiça de comprar, mas não têm preguiça de evoluir, crescer e semear cultura:
- O DIREITO A PREGUIÇA - Paul Lafargue
- O ócio criativo - Domenico de Masi
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.